Está previsto para ser lançado em 2013 a quinta edição do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, DSM-V).
O manual contém o tal questionário para diagnóstico clínico do TDAH e está sendo revisto pela equipe do professor David J. Kupfer, da Universidade de Pittsburg, e pelo doutor Darrel A. Regier, da Associação Psiquiátrica Americana (APA), junto com mais de 600 especialistas mundiais da saúde mental. Eles reúnem-se desde 1999 para debater os caminhos do diagnóstico psiquiátrico no século XXI.
No entendimento do professor Kupfer, de acordo com reportagem publicada pela revista ComCiência, a principal inovação da quinta edição do DSM deverá ser a introdução do conceito de “dimensão”. Este tipo de classificação irá considerar a intensidade e gravidade dos sintomas, com indicadores de sofrimento subjetivos e o grau de prejuízo associado, como por exemplo, o risco de suicídio.
Sou leiga no assunto, mas fico me perguntando como será possível conseguir mensurar variáveis tão flexíveis, particulares e subjetivas como estas? Entendo que seria como tentar pesar os neurônios de um cérebro para detectar quem é mais inteligente que outro? Como será possível mensurar sentimentos, gostos ??? Alguém aí sabe me explicar?
Existe ainda outro tipo de manual que está sendo elaborado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental do governo dos Estados Unidos (NIMH, na sigla em inglês) chamado de Reseach Domain Criteria (RDoC). É um manual cujo objetivo principal é fornecer um tipo de investigação dos transtornos mentais diferente daquele fornecido pelo DSM-IV porque utilizará uma perspectiva de classificação por meio das dimensões do comportamento observável e de medidas neurobiológicas, como a genômica e os estudos do circuito cerebral.
Novamente .... será que a pista para entender minha “leiguice” será fornecida por este tal de RdoC? Quem sabe esse novo manual conseguirá equilibrar a distância díspare entre a genética humana e o meio ambiente a qual o indivíduo está inserido.....
Você acredita nessa possibilidade? Eu ainda não tenho certeza, aliás, tenho muitas dúvidas e realmente isso de mensurar variáveis tão “subjetivas” para rotular alguém como sendo portador de algum transtorno mental incomoda por demais minha lógica.
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Para saber mais sugiro que leia a edição nº 126 da Revista ComCiência da Unicamp. A edição inteira fala sobre os Transtornos Mentais e está disponível na versão online. Clique aqui para ler o sumário.
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