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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Mais e mais Pls.. Falta de direção?




Foto por mohamed hassan PxHerepxhere.com





A Câmara dos Deputados analisa outro Projeto de Lei que diz respeito à Dislexia. O PL 3394/12, de autoria do deputado Manoel Junior (PMDB-PB), obriga estados e municípios a manter programa nas instituições de educação básica para diagnóstico e tratamento de estudantes com Dislexia.
Conforme a proposta, as escolas deverão ter material didático para aprendizagem de crianças e adolescentes disléxicos. Além disso, os professores da rede de ensino receberão cursos sobre o assunto.

O diagnóstico e o tratamento do transtorno serão feitos, de acordo com o texto, por equipe multidisciplinar, com a participação de educadores, psicólogos, psicopedagogos e médicos.
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (fonte: Agência Câmara)


Enquanto isso...............


................na cidade do Rio de Janeiro......... já foi sancionada uma Lei Municipal (5416/2012)  que prevê o tratamento diferenciado para alunos da rede pública municipal, portadores do TDA. A aplicação desta Lei foi tema de debate público no dia 11/09/2012, no plenário da Câmara do Rio.  O objetivo do encontro foi conscientizar pais e professores para importância da identificação dos estudantes portadores  do transtorno.

De acordo com o autor da Lei, vereador Tio Carlos (DEM),  que é portador do transtorno, o maior desafio é o diagnóstico da doença, uma vez que, na maioria dos casos, os pais não sabem reconhecer seus sintomas.  "Algumas  doenças não são resolvidas num simples divã e sim com remédio e tratamento. E se não for curada na infância, isso poderá trazer consequências graves para a vida daquele jovem", informou o parlamentar em reportagem publicada no site da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Presente no debate,  o vereador Reimont (PT) disse ser contra a sanção da Lei e questionou o uso de drogas no tratamento da doença. "Drogas interferem na educação", acrescentou o parlamentar. A mesma opinião foi compartilhada com o representante do Conselho Regional de Psicologia do Estado, Alexandre Ávila, que colocou em dúvida a existência do Transtorno. Segundo ele, não é obrigação dos profissionais da Educação realizar esse tipo de diagnóstico.

....... e........ na cidade de São Paulo.................  houve uma tentativa de aprovar lei semelhante, de autoria do vereador Juscelino Gadelha, o PL 86/06.  Desde 2009, a corrente contrária que defende a não existência destes transtornos, conseguiu mobilização capaz de emperrar a votação do PL até os dias atuais. Desta mobilização surgiu na cidade de São Paulo o I Seminário Internacional: “A Educação Medicalizada: Dislexia, TDAH e outros supostos transtornos” e a criação do Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade.

.................... o martelo da justiça terrena poderá resolver esse impasse de que se consegue ou não aprovar essas leis sobre os transtornos porque  caso a proposta de integrar o termo “Psicofobia” como crime -  para  qualquer tipo de preconceito sobre transtorno ou deficiência mental - ao PL 236/12, da reforma do Código Penal Brasileiro, seja aprovada, as discussões, tão importantes para o avanço de qualquer democracia, poderão ser consideradas crimes........

Pense comigo................se a redação do texto deste PL continuar do jeito que está, entendo que a discussão, o debate, o diálogo, também serão prejudicados  porque poderá ser crime ..........já pensaram sobre isso??????????????? se alguém for colocar em dúvida a existência destes transtornos poderá ir para a cadeia!!

Olha só..... essa redação propõe colocar na mesma categoria de crime de Racismo.. e sabem o que o acontecendo com a obra de Monteiro Lobato? Corre o risco de não poder ser utilizada na escola porque está sendo considerada racista!!!!!!


 ..................Será que voltaremos aos tempos amargos da ditadura???????? Censura???????????? Em pleno III Milênio d.c.................... inacreditável...............


...........a única certeza de que tenho é a de que ao viajar pela estrada torturosa desses transtornos só ando cruzando com placas que apontam para a direção contrária da democracia, placas proibitivas de poder estacionar na vaga da ciência, que poderia, com certeza,  apontar para uma outra direção....

........................... nem esquerda

                                                                nem direita..................................

Mas sim a de apontar para a direção do ......................

bom-senso............. 



para ambas as partes...........  

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Para saber mais sobre a lei na cidade do Rio de Janeiro, clique aqui.

Para ler na íntegra a reportagem na Agência de Notícias da Câmara do Rio, clique aqui.


Para saber sobre o Fórum da Medicalização da Educação e da Sociedade, clique aqui.

Para saber mais sobre Psicofobia, clique aqui.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Preconceito contra existência de transtornos pode virar crime



Exibindo Ficheiro:Não ao preconceito.png – Wikipédia, a enciclopédia livre



Psicofobia. Este é o termo sugerido  para designar como crime qualquer tipo de preconceito sobre transtorno ou deficiência mental.  Foi discutido durante Audiência Pública, no Senado Federal, para debater o Projeto de Lei nº 236 de 2012, de reforma do Código Penal Brasileiro, no dia 29 de agosto de 2012.

Pela proposta, a psicofobia integrará o mesmo capítulo que trata do racismo e do preconceito de gênero. Desse modo, passaria a ser considerada também como crime, com  prisão de dois a quatro anos. O texto prevê pena maior, de três a seis anos, para os casos em que a presença de deficiência ou transtorno resulte no impedimento de inscrição em estabelecimento de ensino ou na dificuldade de acesso aos recursos necessários para a aprendizagem.

Em entrevista à Folha de São Paulo, Denise Ghigiarelli, afirmou  ter  vivido essa dificuldade com o filho, Emanuel, 15, diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). "Quando ele era menor, os colegas diziam que ele era retardado porque tinha que tomar remédio. Acabava que muitas vezes ele jogava o medicamento fora."  De acordo com a reportagem , Denise  é favorável à inclusão da psicofobia no Código Penal. Ela diz que, se o crime já existisse, teria denunciado a professora que tentou impedir a presença do menino em feira de ciências. "Ela disse que ele era muito estabanado e não ia participar. Tive que ir lá para intervir", afirma ela, que decidiu trocar o filho de escola.

De acordo com reportagem no portal da Associação Brasileira de Psiquiatria,  participaram da Audiência Pública, o presidente da Associação, Antônio Geraldo da Silva, a vice-presidente da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA), Helena Maria Calil, o diretor da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, Daniel Fuentes  e a presidente da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), Iane Kestelman.

Iane Kestelman disse também  que, em relação ao Transtorno de Déficit de Atenção, são divulgadas informações equivocadas e errôneas, como o lançamento da campanha “Não à Medicalização da Vida”, pelo Conselho Federal de Psicologia. “Com as informações divulgadas pela mídia sobre a campanha do Conselho Federal de Psicologia, tivemos mais de 200 mil visitas no nosso portal de pessoas com dúvidas sobre o tratamento. Opiniões pessoais, ataques aos portadores de transtornos mentais são a expressão mais genuína do preconceito. Estamos falando de uma doença de TDAH, uma doença neurobiológica. Precisamos fazer inclusão social”, afirmou Kestelman.

O portal do Fórum conta a Medicalização da Vida publicou um boletim específico criticando o assunto. O texto do boletim começa  afirmando que a psicofobia é um transtorno muito comum hoje em dia, especialmente no público dos especialistas que pretendem diagnosticar o TDAH e que seu sintoma básico é o temor (fobia) do sujeito (psique = alma, mente), da subjetividade expressa no enquadramento e silenciamento daqueles que, ao receberem o veredicto de “transtornados” ou “hiperativos”, são sentenciados e condenados através de um diagnóstico. A condenação e silenciamento dos sujeitos se realiza através da alegação de que há alterações na circulação de dopamina, catecolamina ou noradrenalina nos cérebros das pessoas portadoras de TDAH.


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Para ler na íntegra a reportagem da Folha de São Paulo, clique aqui.


Para saber mais sobre a campanha da Associação Brasileira de Psiquiatria, clique aqui.


Para ler na íntegra o texto da emenda proposta pelo Senador Paulo Davim, clique aqui.


Para ler o boletim sobre psicofobia e TDAH ,do Fórum contra a Medicalização, clique aqui.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Conheça o Grupo Aprendiz


Dr. Cristiano Gomes, coordenador do Grupo Aprendiz, explica como nasceu a iniciativa de criar o grupo


O Grupo Aprendiz -  Grupo de Apoio aos Pais de Crianças e Adolescentes com Dificuldade de Aprendizagem  de São Caetano do Sul - foi criado com a missão de ajudar todos os envolvidos no assunto dificuldades e transtornos de aprendizagem.  Reúne mensalmente pais, professores, profissionais da área de saúde e demais interessados para troca de experiências visando sempre ajuda mútua.

O Grupo foi criado em março de 2012 e já ganhou um prêmio nacional na categoria de melhor projeto:  o IV Prêmio Inovação em Saúde Pública Medical Services da empresa Sanofi Avenits.


As reuniões são abertas ao público em geral e acontecem atualmente no auditório do SEMEF – Segunda Escola Municipal de São Caetano do Sul – Rua José Benedetti, 550, Cerâmica, SCS, SP.  Não é necessário pagar nenhuma taxa ou mensalidade para fazer parte do grupo.

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-         Entrar em contato pelo tel.: xx 11 - 4221-7004 ou 4221-6820


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Neuropediatra explica como age medicação para TDAH




Em entrevista a este BLOG, a neuropediata Camila Exposto fala sobre como age no organismo - no cérebro de uma criança -  o medicamento para tratamento do TDAH - Metilfenidato cujo nome comercial é Ritalina -  e se é mito ou não o risco de drogatização, ou seja, dependência.

A médica faz parte da equipe de neuropediatria da Faculdade de Medicina do ABC (FUABC) e da equipe do Centro Municipal de São Caetano do Sul de Triagem Neonatal e Estimulação Neurossensorial (Ctnen) Dr. Tatuya Kawakami, que compõe um dos planos de trabalho da Central de Convênios da  FUABC.


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