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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

PL 7081 recebe novamente voto favorável



Luiz Ricardo Modanese, Chefe de Gabinete da deputada Mara Gabriili, 
explica como foi o processo



Levou vários meses para que a relatora do Projeto de Lei 7081/2010, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, deputada Mara Gabrilli (PSDB/SP), apresentasse novo voto após o pedido de vistas realizado pelo Deputado Nazareno Fonteles (PT/PI), em agosto de 2011. A Deputada já havia analisado a matéria e votado favorável à aprovação, mas como o deputado Nazareno havia solicitado pedido de vistas, o PL voltou à relatora.

De acordo com o texto da relatora, ela salienta que:

 .... ao longo de mais de  um ano escutei todos os lados dessa contenda. Reuni-me com especialistas, entidades, familiares e com pessoas diagnosticadas. O dever de uma Parlamentar muitas vezes é simplesmente formar um entendimento e tomar uma posição. Significa que temos que fazer escolhas, e como se vê, nesse tema que agora Relato a escolha jamais agradará integralmente todos os interessados...

De acordo com o chefe de gabinete da Deputada, o assessor jurídico, Luiz Ricardo Modanese, quando um deputado pede vistas ao PL é porque existe uma prerrogativa de que há ideias diferentes e por isso o texto precisa ser revisto. “Depois de receber o pedido de vistas, a Deputada ouviu novamente todos os setores envolvidos e entrou em contato com os ministérios da Saúde e da Educação. Para a Deputada é evidente que tanto a Dislexia quanto o TDAH são transtornos que existem e que por isso, há necessidade de uma lei que dê direitos aos seus portadores”, afirmou Modanese durante palestra realizada para o Grupo Aprendiz de São Caetano do Sul.

No ano passado, a Deputada já havia votado a favor da aprovação do PL, de autoria do Senador Gerson Camatta (PSDB/ES). Este PL propõe instituir no âmbito da educação básica a obrigatoriedade da manutenção de programas de diagnóstico e tratamento da Dislexia e do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) por meio da atuação de equipes multidisciplinares, com a participação de educadores, psicólogos, psicopedagogos, médicos e fonoaudiólogos.

Repercussões

A Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA)  lançou um manifesto e uma campanha de esclarecimento sobre a existência do TDAH. De acordo com o site http://www.peticao24.com , em 30/08/2012, o manifesto já contava com cerca de 2.447 assinaturas.

E-Democracia
Você sabia que pode encaminhar sua opinião aos deputados que fazem parte da Comissão de Educação com um único clique? Basta entrar no site da Câmara, acessar o link Comissões, encontrar a de Educação e Cultura e clicar no Fale Conosco. Se preferir, clique aqui. Aproveite as facilidades do mundo virtual para expressar seu direito de CIDADANIA  e dizer aos deputados o que pensa sobre o assunto.


É favorável...............?...................

............................................... É contra............?.........................


...................Manifeste-se porque um país verdadeiramente democratico se constrói pelo povo!!! E um país verdadeiramente desenvolvido se constrói pela Educação.................


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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Afetividade, memória e transtornos



Exibindo Fichier:El cerebro según Fludd.jpg — Wikipédia
Reprodução/wikipedia



Não é mais novidade que a afetividade faz toda a diferença na aprendizagem. Disso, ninguém duvida. O que fica difícil de entender é como ainda em pleno século XXI ainda se usa de mecanismos para medir a inteligência de alguém – o famoso teste do Q.I., usado por alguns especialistas para detectar se o “possível candidato” ao diagnóstico de TDAH ou Dislexia tem problemas de baixa inteligência.

Os cientistas poderiam muito bem descobrir um medidor de afetividade. Por que será que ainda não acharam?   Aí, talvez,  o problema da aprendizagem  deixaria de ser um verdadeiro transtorno.

“O que vale para os músculos não poderia valer para os neurônios”, afirma How Gardner, psicólogo cognitivo e educacional, pesquisador da Universidade de Harvard, fazendo uma comparação entre músculo – que você tem como pesar e medir e com neurônios – que você não tem como pesar nem medir. Desconheço que a ciência conseguiu construir uma aparelho medidor de quantidade e peso de  neurônios. Alguém aí já ouviu falar sobre isso?????????

Gardner também é  autor da Teoria das Inteligências Múltiplas e de diversos livros, dentre eles, o “Estruturas da Mente”, que aborda elementos teóricos da neurologia, da psicologia cognitiva, do estudo de superdotados e de crianças diferentes.

Um estudo publicado pela Universidad Complutense, Madrid, Espanha, apontou para a mesma direção. O estudo conseguiu mostrar que os transtornos afetivos afetam o desenvolvimento de certas estruturas neurais dificultando a aprendizagem. Foi realizado com ratos, que foram separados de suas mães logo após o nascimento. Com a ausência da mãe, os animais não foram capazes de reagir a estímulos e houve complicações na capacidade de memória. Concluíram que quando há privação de afeto nos primeiros anos de vida, o desempenho é prejudicado ao longo da vida.

.....................Entendo que os testes de Q.I. já tiveram sua vez na História da Humanidade. Mudamos de século,  de milênio e continuamos com essa visão cartesiana que propõe a separação entre mente e matéria, oferecendo uma visão fragmentada da realidade porque permite ao homem, infelizmente, separar a razão do sentimento..............................

enquanto isso............................ tudo continua ............. e continuará ..............na mesma............................

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Para saber mais sobre o estudo da Universidade Complutense, clique aqui

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

TDAH & Déficit de Natureza



Fonte: Divulgação

“A criança na natureza é uma espécie em extinção"
"A saúde da criança e a saúde do planeta são inseparáveis”
Richard Louv



Você já ouviu falar em Transtorno do Déficit de Natureza? Este termo foi criado pelo jornalista americano Richard Louv,  autor do livro “Last Child in the Wood” cuja tradução livre é “A Última Criança na Natureza”. Ele passou 10 anos viajando pelos EUA entrevistando e conversando com pais e filhos sobre suas experiências na natureza. Chegou à conclusão de que as crianças têm cada vez menos contato com a natureza, o que resulta em uma grande gama de problemas de comportamento.

Um dos motivos pela falta de contato com a natureza, seria de acordo com o autor, proteção exagerada dos pais a fim de manter as crianças longe do perigo e um dos efeitos seria o desenvolvimento de transtornos da atenção e depressão.

O autor sugere que se a “terapia da natureza” reduz os sintomas do TDAH, o TDAH pode ser um conjunto de sintomas agravados pela falta de exposição à natureza. “Privar as crianças de natureza pode ser equivalente a privá-las de oxigênio”, afirma.

A Última Criança na Natureza já foi traduzido para 15 idiomas, publicado em 20 países e ultrapassou a marca de 500 mil cópias vendidas. O Instituto Alana traduziu o livro para o português e, assim, pretende ampliar significativamente o alcance dessa mensagem fundamental para a compreensão e o tratamento do tema criança e natureza no mundo.


Susan Andrews/Reprodução

De acordo com artigo “Déficit de Natureza”, da psicóloga e monja iogue, Susan Andrews,  publicado na revista Época (edição 455), pesquisas na Universidade Cornell, Nova York, mostraram que crianças com mais natureza perto de casa têm menos distúrbios de comportamento, menos ansiedade e depressão e mais auto-estima.

O artigo cita ainda a pesquisa de suecos que compararam crianças em duas creches: numa delas, o playground era cercado de altos prédios; na outra era num pomar próximo a um exuberante jardim. As crianças na creche "verde", que brincavam ao ar livre todos os dias, independentemente do tempo, tinham melhor coordenação motora e maior capacidade de concentração. Fala também sobre a opinião de alguns cientistas que sugerem a natureza  como uma terapia complementar ou preventiva para crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e do relato do professor Robin Moore, da Universidade da Carolina do Norte, que afirma: "Experiências multissensoriais na natureza ajudam a construir a base cognitiva para o desenvolvimento intelectual".


A edição 478 da revista Planeta também abordou o assunto. Em entrevista à revista, Daniel Becker, pediatra e fundador do Centro de Promoção da Saúde, no Rio de Janeiro, afirmou que a infância está sendo hiperestimulada sem nenhuma atividade corporal e por isso é óbvio que haverá consequências. “Doenças infantis recorrentes, como obesidade, TDAH, ansiedade e diabetes são resultado de uma infância passada no console do televisor e no controle do viodeogame”. A cura? A natureza!!!



Transtornos Mentais

São Paulo lidera o ranking de um estudo publicado na revista PLoS One sobre transtornos mentais. O estudo revela que 29,6% dos habitantes de São Paulo apresentam algum tipo de transtornos mentais. É o índice mais alto entre 24 países participantes do estudo. Os transtornos de ansiedade vêm em primeiro lugar (19,9%), seguidos pelos transtornos de comportamento (11%), de controle de impulso (4,3%) e de abuso de substâncias (3,6%).

............................................Será que estamos no meio de uma epidemia??????????????????

Será que a “Selva de Pedra” está conseguindo acabar com o equilíbro mental ................tão importante para a manifestação plena da vida??????????????????????

E ...............pior...........

........................................................matando  o gérmen do Conhecimento......................


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Para ler na íntegra o artigo de Susan Andrews, clique aqui

Para conhecer a estudo da revista PLoS One, clique aqui

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Dislexia e TDAH não são doenças





   Em entrevista a este BLOG, o  neuropediatra Rubens Wajnsztej, Coordenador do NEA – Núcleo Especializado em Aprendizagem da Faculdade de Medicina do ABC, afirmou que tanto a Dislexia quanto o TDAH (Distúrbio do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade) não são doenças no sentido literal da palavra.  Falou ainda sobre outros pontos polêmicos, como por exemplo,  a existência dos marcadores biológicos;  os argumentos da corrente de pesquisadores que defendem a tese de que tanto a Dislexia quanto o TDAH não existem; sobre as alterações previstas para a V edição do DSM ; sobre a medicalização e também sobre os Projetos de Lei que tramitam no Congresso Nacional com a finalidade de transformar em obrigatoriedade o encaminhando para diagnóstico via escola.


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Para saber mais sobre o dr. Rubens Wajnsztej, clique aqui e conheça o curriculum lattes dele.


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