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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

TDAH & Déficit de Natureza



Fonte: Divulgação

“A criança na natureza é uma espécie em extinção"
"A saúde da criança e a saúde do planeta são inseparáveis”
Richard Louv



Você já ouviu falar em Transtorno do Déficit de Natureza? Este termo foi criado pelo jornalista americano Richard Louv,  autor do livro “Last Child in the Wood” cuja tradução livre é “A Última Criança na Natureza”. Ele passou 10 anos viajando pelos EUA entrevistando e conversando com pais e filhos sobre suas experiências na natureza. Chegou à conclusão de que as crianças têm cada vez menos contato com a natureza, o que resulta em uma grande gama de problemas de comportamento.

Um dos motivos pela falta de contato com a natureza, seria de acordo com o autor, proteção exagerada dos pais a fim de manter as crianças longe do perigo e um dos efeitos seria o desenvolvimento de transtornos da atenção e depressão.

O autor sugere que se a “terapia da natureza” reduz os sintomas do TDAH, o TDAH pode ser um conjunto de sintomas agravados pela falta de exposição à natureza. “Privar as crianças de natureza pode ser equivalente a privá-las de oxigênio”, afirma.

A Última Criança na Natureza já foi traduzido para 15 idiomas, publicado em 20 países e ultrapassou a marca de 500 mil cópias vendidas. O Instituto Alana traduziu o livro para o português e, assim, pretende ampliar significativamente o alcance dessa mensagem fundamental para a compreensão e o tratamento do tema criança e natureza no mundo.


Susan Andrews/Reprodução

De acordo com artigo “Déficit de Natureza”, da psicóloga e monja iogue, Susan Andrews,  publicado na revista Época (edição 455), pesquisas na Universidade Cornell, Nova York, mostraram que crianças com mais natureza perto de casa têm menos distúrbios de comportamento, menos ansiedade e depressão e mais auto-estima.

O artigo cita ainda a pesquisa de suecos que compararam crianças em duas creches: numa delas, o playground era cercado de altos prédios; na outra era num pomar próximo a um exuberante jardim. As crianças na creche "verde", que brincavam ao ar livre todos os dias, independentemente do tempo, tinham melhor coordenação motora e maior capacidade de concentração. Fala também sobre a opinião de alguns cientistas que sugerem a natureza  como uma terapia complementar ou preventiva para crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e do relato do professor Robin Moore, da Universidade da Carolina do Norte, que afirma: "Experiências multissensoriais na natureza ajudam a construir a base cognitiva para o desenvolvimento intelectual".


A edição 478 da revista Planeta também abordou o assunto. Em entrevista à revista, Daniel Becker, pediatra e fundador do Centro de Promoção da Saúde, no Rio de Janeiro, afirmou que a infância está sendo hiperestimulada sem nenhuma atividade corporal e por isso é óbvio que haverá consequências. “Doenças infantis recorrentes, como obesidade, TDAH, ansiedade e diabetes são resultado de uma infância passada no console do televisor e no controle do viodeogame”. A cura? A natureza!!!



Transtornos Mentais

São Paulo lidera o ranking de um estudo publicado na revista PLoS One sobre transtornos mentais. O estudo revela que 29,6% dos habitantes de São Paulo apresentam algum tipo de transtornos mentais. É o índice mais alto entre 24 países participantes do estudo. Os transtornos de ansiedade vêm em primeiro lugar (19,9%), seguidos pelos transtornos de comportamento (11%), de controle de impulso (4,3%) e de abuso de substâncias (3,6%).

............................................Será que estamos no meio de uma epidemia??????????????????

Será que a “Selva de Pedra” está conseguindo acabar com o equilíbro mental ................tão importante para a manifestação plena da vida??????????????????????

E ...............pior...........

........................................................matando  o gérmen do Conhecimento......................


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A informação é o melhor remédio!!!


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Para saber mais sobre o autor Richard Louv, clique aqui

Para ler na íntegra o artigo de Susan Andrews, clique aqui

Para conhecer a estudo da revista PLoS One, clique aqui

2 comentários:

  1. Boas Vanessa.

    Interessante seu artigo e seu objeto de estudos. Acho que seria interessante buscar o conhecimento realmente científico, em periódicos e citar suas fontes. A referencia da Psicóloga e monje (como assim?), me lembrou a polêmica acerca da "psicóloga cristã", discussão ética a parte.
    Seria interessante a busca de informações sobre o tema em questão nos CRP's e CRM's, ou seja, como esse assunto é visto pelos profissionais da área legalmente autorizados a tratar sobre o assunto. Existem muitas matérias interessantes a respeito, mas ficar só nisso, invalida seus estudos e deixa mais perguntas que resposta.

    Saudações Sustentáveis.

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  2. Olá, obrigada pela participação. Só esclareço que o artigo não é meu. Apenas fiz uma reflexão - que saliento - pessoal - em cima do assunto que foi publicado por alguns periódicos.

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