Psicofobia. Este é o termo sugerido para designar como crime qualquer tipo de
preconceito sobre transtorno ou deficiência mental. Foi discutido durante Audiência Pública, no
Senado Federal, para debater o Projeto de Lei nº 236 de 2012, de reforma do
Código Penal Brasileiro, no dia 29 de agosto de 2012.
Pela proposta, a psicofobia integrará o mesmo
capítulo que trata do racismo e do preconceito de gênero. Desse modo, passaria
a ser considerada também como crime, com prisão de dois a quatro anos. O texto prevê
pena maior, de três a seis anos, para os casos em que a presença de deficiência
ou transtorno resulte no impedimento de inscrição em estabelecimento de ensino
ou na dificuldade de acesso aos recursos necessários para a aprendizagem.
Em entrevista à Folha de São Paulo, Denise
Ghigiarelli, afirmou ter vivido essa dificuldade com o filho, Emanuel,
15, diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). "Quando ele era menor, os colegas
diziam que ele era retardado porque tinha que tomar remédio. Acabava que muitas
vezes ele jogava o medicamento fora."
De acordo com a reportagem , Denise
é favorável à inclusão da psicofobia no Código Penal. Ela diz que, se o
crime já existisse, teria denunciado a professora que tentou impedir a presença
do menino em feira de ciências. "Ela disse que ele era muito estabanado e
não ia participar. Tive que ir lá para intervir", afirma ela, que decidiu
trocar o filho de escola.
De acordo com reportagem no portal da
Associação Brasileira de Psiquiatria,
participaram da Audiência Pública, o presidente da Associação, Antônio
Geraldo da Silva, a vice-presidente da Associação Brasileira de Familiares,
Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA), Helena Maria Calil, o
diretor da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, Daniel Fuentes e a presidente da Associação Brasileira de
Déficit de Atenção (ABDA), Iane Kestelman.
Iane Kestelman disse também que, em relação ao
Transtorno de Déficit de Atenção, são divulgadas informações equivocadas e
errôneas, como o lançamento da campanha “Não à Medicalização da Vida”, pelo
Conselho Federal de Psicologia. “Com as
informações divulgadas pela mídia sobre a campanha do Conselho Federal de
Psicologia, tivemos mais de 200 mil visitas no nosso portal de pessoas com
dúvidas sobre o tratamento. Opiniões pessoais, ataques aos portadores de
transtornos mentais são a expressão mais genuína do preconceito. Estamos
falando de uma doença de TDAH, uma doença neurobiológica. Precisamos fazer
inclusão social”, afirmou Kestelman.
O portal do Fórum conta a
Medicalização da Vida publicou um boletim específico criticando o assunto. O
texto do boletim começa afirmando que a
psicofobia é um transtorno muito comum hoje em dia, especialmente no público dos
especialistas que pretendem diagnosticar o TDAH e que seu sintoma básico é o
temor (fobia) do sujeito (psique = alma, mente), da subjetividade expressa no
enquadramento e silenciamento daqueles que, ao receberem o veredicto de “transtornados”
ou “hiperativos”, são sentenciados e condenados através de um diagnóstico. A
condenação e silenciamento dos sujeitos se realiza através da alegação de que
há alterações na circulação de dopamina, catecolamina ou noradrenalina nos
cérebros das pessoas portadoras de TDAH.
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A informação é o melhor remédio!!!
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Para ler na íntegra a reportagem
da Folha de São Paulo, clique
aqui.
Para saber mais sobre a campanha
da Associação Brasileira de Psiquiatria, clique aqui.
Para ler na íntegra o texto da
emenda proposta pelo Senador Paulo Davim, clique aqui.
Para ler o boletim sobre
psicofobia e TDAH ,do Fórum contra a Medicalização, clique aqui.
boa tarde meu nome é Lukas moro na tijuca rio de janeiro
ResponderExcluire vinho dizer que eu apoio
essa
lei porque eu tenho um filho
com sindrome de down e as crianças o discriminão o chamam de retardado e chegaram a até bater nele ele ta muito traumatizado tive que mudar de escola com ele
3 vezes e mesmo assim continua o problema
eu realmente gostei dessa
lei mais
eu acho que essa lei deveria
ter uma pena mais rigoroza
tipo assim 10 anos de cadeia mais pagamento multa para vitima
espero que essa lei entre em vigor e ajude nossos
filhos ser diferente não é
vergonha nenhuma